O príncipe

Era uma vez um príncipe sérvio. Ainda criança, por volta dos 4 aninhos, se apaixonou pela primeira vez. Não, nenhuma princesinha ou plebéia cruzou seu caminho. A quadra de tennis em frente à pizzaria do seu pai fez seus olhinhos infantis brilharem de alegria e assim, a paixão se transformou em esporte.

O tempo foi passando e o menino fofo virou um homem de respeito. O esporte virou profissão e assim, o moço, com o tempo virou astro da ATP.

Até que em uma bela manhã, após romper um contrato de patrocínio em terrinhas alemãs, a maldição (muahahaha) foi lançada: se Sergio Tacchini você usar, elegante nunca mais irá ficar.

A partir desse dia, Djokinho nunca mais foi o mesmo. O conto de fadas (suspiro) virou conto de terror. E o desenrolar da história, a gente já conhece. Socorro!!!

O que falar do conjuntinho desalinhado que levantou o troféu do Australian Open? “Não tem cara de tiozão, mas acelerou meu coração?” Me poupe people, me poupe!!!

Pra que tanta faixa meldeus? Daqui a pouco Nole parece em quadra todo montado na fita isolante. Lembra Lady Gaga no clipe com a Beyoncé rebolando a buzanfa ao som de Telephone.

E a falta de simetria? Não dá pra saber se a gente olha pra direita, esquerda, pra baixo, pra cima, aff! O lado bom? A camisa causa desorientação alheia, afinal de contas os adversários saíram tontinhos de quadra, to errada?

As cores são um capítulo a parte. Branco, azul e vermelho. Preto, laranja e cinza. Ops, preto no calor australiano? Abafa o caso né.

Oremos para que a fada do bom design faça a sua magia na cabecinha torta do pessoal da ST e que o príncipe sérvio passe a usar trajes de acordo com a sua majestade. Amém.

Obrigada Cami (@aicamila) pelo help e informações : ) !!!

Fotos: Ap Photos, Getty Images e Reuters.