quarta-feira, 20 de julho de 2011

Davai, Alisa!

Momento papo sério. Vale a pena parar um pouquinho e conhecer um pouco mais sobre a luta de Alisa Kleybanova e sobre como podemos ajudar e salvar vidas.

Boa leitura a todos e parabéns amigo Daszma pela iniciativa e por apoiar uma causa tão bela. Estou com você.



Um dia desses, em um papo com a Bê, estávamos conversando sobre a campanha de cadastramento de doadores de medula óssea e também sobre o afastamento de Kleybanova das quadras para tratar um Linfoma. Foi quando ela teve a ideia de juntar os dois assuntos num post, que teria a função de informar sobre a doença da tenista e também a missão social de divulgar a campanha.

Na última sexta-feira, os fãs de tênis finalmente descobriram porque a tenista russa, Alisa Kleybanova, não disputou os últimos dois Grand Slams da temporada. Em mensagem no site da WTA, Kleybanova anunciou que está na Itália lutando contra um câncer. Na mensagem, que foi escrita no dia 22º do aniversário da tenista, Kleybanova mostra a confiança e serenidade, suas marcas também dentro da quadra.


A doença da tenista é um Linfoma de Hodgkin, que é uma espécie de câncer no sistema linfático (responsável pela imunidade do organismo). A doença é mais frequente entre jovens (15-40 anos) e atualmente possui tratamento bastante eficaz, segundo informações do INCA. No caso de Kleybanova, a doença, segundo informações da própria tenista, encontra-se no estágio II, que é quando a doença atingiu dois ou mais linfonodos do mesmo lado do diafragma, ou de um linfonodo e de um tecido ou órgão contíguo a ele, mas fora do sistema linfático.

O Linfoma é só mais um dos tipos de câncer, assim como a Leucemia, que é o câncer nas células do sangue. No caso da Leucemia, muitas vezes é possível que o paciente encontre a cura com um transplante de medula óssea. Mas encontrar um doador compatível, até mesmo no grupo familiar, é difícil. Ainda mais no nosso país que foi formado pela miscigenação dos povos (indígena, europeus, africanos e orientais), aumentando a diversidade genética e diminuindo as chances de encontrar doadores compatíveis. Muitos não sabem, mas as pessoas podem se cadastrar voluntariamente se tornar um doador de medula óssea. Para isso, basta que você se dirija ao banco de sangue (Hemocentro) da sua cidade e se cadastre como doador de medula óssea. O procedimento é simples e consiste na retirada de 5ml de sangue para análise de compatibilidade. As informações coletadas são encaminhadas para um banco de dados mundial e havendo compatibilidade, o doador será comunicado para dizer se possui ou não o interesse de doar parte de sua medula óssea.

Em Minas Gerais, especificamente em Belo Horizonte, está sendo realizada uma campanha pela CAPEC – Casa de Apoio às Pessoas com Câncer – em parceria com o Hemominas para conscientizar a população e cadastrar o maior número de doadores possíveis. Para maiores informações, acesse o site http://www.5mlesperanca.capec.org.br e veja como se tornar um doador de medula óssea e ajudar a salvar vidas. Você que não é de Belo Horizonte, pode se cadastrar no Hemocentro de sua cidade. Maiores informações nesse site: http://www.prosangue.sp.gov.br/hemocentros-do-brasil. A campanha 5ml de esperança teve como símbolo a luta do pequeno Arthur, que precisava de um doador compatível de medula óssea.


Texto: Michel Figueiredo (@Daszmarelli)
Fotos: Divulgação 5ml de esperança e Getty Images

8 comentários:

Victor Abadio disse...

É realmente muito importante conscientizar a população sobre a doação de medula óssea, se as pessoas soubessem quantas vidas elas poderiam salvar...

Aqui mesmo na minha cidade (São Vicente/SP) teve uma campanha e eu me cadastrei no banco de doadores.

Parabéns Bê e Michael pelo texto e iniciativa!

Juan disse...

Be posso divulgar no meu twitter ?

disse...

Claro Juan! Toda ajuda é bem-vinda. Obrigada, de coração :)

Juan disse...

De nada, sou muito seu fã amo seus posts ! segue por favor ? @JuanSharapov

Rafaela disse...

Belo post!

Faço parte do REDOME há uns 3 anos acho, participei de uma campanha que teve na minha cidade para cadastrar doadores.

Acho que em qualquer Santa Casa do Estado de São Paulo dá pra colher amostra de sangue e fazer o cadastro.
Tem bastante informação no site do REDOME e da AMEO.

Beijos Bê

Lilian Marcelino disse...

Muito bom Bê! Apoiada.

disse...

Obrigada Lili! Bjs.

Ariana disse...

Lindo post, Bê! Comovente. Parabéns a vcs dois pela iniciativa. Bjo!!!

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